segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Teoria radical explica origem, evolução e natureza da vida

Teoria radical explica origem, evolução e natureza da vida
Baseado em artigo de Jessica Studeny - 28/01/2012 
Unificação do conhecimento
A Terra é viva, propõe uma nova e revolucionária teoria científica da vida.
A proposta está sendo feita por Erik Andrulis, professor de biologia molecular e microbiologia da Universidade Case Western, nos Estados Unidos.
O cientista desenvolveu um modelo que pretende nada menos do que unificar a física, a química e a biologia.
A teoria trans-disciplinar demonstra que objetos supostamente inanimados e não-vivos - por exemplo, planetas, a água, as proteínas e o DNA - são na verdade animados, ou seja, vivos.
Com o seu amplo poder explicativo, aplicável a todas as áreas da ciência e da medicina, este novo paradigma pretende catalisar um verdadeiro Renascimento.
Erik Andrulis adiantou seu controverso arcabouço teórico no manuscrito "Teoria da Origem, Evolução e Natureza da Vida", publicado no jornal científico Life, que é revisado pelos pares - ou seja, outros cientistas acataram a proposta como, no mínimo, digna de ser lida.

Emergência da vida no Universo
A teoria explica não só a emergência evolutiva da vida na Terra e no Universo, como também a estrutura e a função desde as células até as biosferas.
Além de resolver paradoxos e enigmas que têm persistido na química e na biologia, a teoria do Dr. Andrulis unifica a mecânica quântica e a mecânica celestial.
Sua solução nada ortodoxa para este problema quintessencial na física difere das abordagens tradicionais, como a teoria das cordas - para Andrulis, a solução é simples, não-matemática, e experimentalmente e experiencialmente verificável.
Como tal, o novo retrato da gravidade quântica é radical.

Redemoinho da vida
A ideia básica da teoria do Dr. Andrulis é que toda a realidade física pode ser modelada por uma única entidade geométrica, com características de vida: o redemoinho, ou giro.
O chamado "giromodelo" retrata objetos-partícula, átomos, compostos químicos, moléculas e células, como pacotes quantizados de energia e matéria que oscilam ciclicamente entre estados fundamentais (não-excitados) e animados (excitados) em torno de uma singularidade, o centro do giromodelo.
Uma singularidade é ela própria modelada como um giro, totalmente compatível com a natureza termodinâmica e fractal da vida. Um exemplo dessa organização aninhada, auto-similar, pode ser encontrado nas bonecas russas Matryoshka.

Leis da natureza
Ajustando o giromodelo para fatos acumulados ao longo da história científica, o Dr. Andrulis confirma a existência, proposta por sua teoria, de oito leis da natureza.
Uma delas, a lei natural da unidade, decreta que a célula viva e qualquer parte do universo visível são irredutíveis.
Esta lei estabelece formalmente que não há uma realidade física.
Outra lei natural determina que os reinos atômico e cósmico obedecem a restrições organizacionais idêntica - simplificando, os átomos do corpo humano e os sistemas solares no Universo movem-se e comportam-se exatamente da mesma maneira.

Teoria da vida
"A ciência moderna não tem uma teoria da vida interdisciplinar, unificante. Em outras palavras, as teorias atuais são incapazes de explicar por que a vida é do jeito que é, e não de outra forma," diz o Dr. Andrulis.
"Este paradigma geral fornece uma perspectiva nova e estimulante sobre o caráter e o sentido da vida, oferece soluções para problemas que persistem [nas teorias atuais] e se esforça para acabar com os debates desagregadores," completa.
Um desses debates gira em torno do mérito científico da popular hipótese de Gaia, de James Lovelock.
Ao mostrar que a Terra é teoricamente sinônimo de vida, o paradigma do Dr. Andrulis fundamenta a premissa de Gaia de que todos os organismos e seu ambiente na Terra estão intimamente integrados para formar um único e complexo sistema auto-regulador.
Outra briga lendária é a que persiste entre os criacionistas bíblicos e os evolucionistas neo-darwinistas.
Ao demonstrar que a origem e a evolução da vida são consequências de leis naturais e forças físicas, a nova teoria sintetiza argumentos e desconstrói suposições de ambos os lados do debate criação-evolução.

Equilíbrio
Para testar seu paradigma, o Dr. Andrulis projetou diagramas bidirecionais de fluxo que tanto descrevem quanto preveem a dinâmica da energia e da matéria.
Embora tais diagramas possam ser estranhos para alguns cientistas, eles usam a notação das reações que é clássica para os químicos, bioquímicos e biólogos.
O texto completo do artigo Teoria da Origem, Evolução e Natureza da Vida está disponível em inglês.
Como ocorre com todas as novas teorias, a única coisa possível de adiantar com relação à proposta do Dr. Andrulis é que ela suscitará debates apaixonados - e paixões quase nunca levam a primeiros comportamentos equilibrados.

Fonte: Inovação Tecnológica

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Tempestade magnética solar chega à Terra e pode afetar comunicações via satélite


O céu nunca esteve tão ameaçador como nestes últimos tempos


Explosão solar
A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (sigla em inglês NOAA) emitiu um alerta no último domingo, 22, sobre uma forte tempestade solar. Ela foi identificada às 14h e depois de uma hora já começava a atingir a Terra. É a tempestade mais forte desde 2005. O Satélite de Observação da Heliosfera Solar (SOHO) também captou a explosão de radiação e contribuiu com informações para a NASA.
Os dados dizem que as partículas altamente energéticas da explosão, conhecidas como ejeções de massa coronal, estão em direção à Terra a cerca de 1.400 quilômetros por segundo. Elas atingiram a atmosfera uma hora depois da explosão e continuarão até quarta-feira, 25.
Mas não há com o que se preocupar, segundo a NASA. Esse fenômeno costuma provocar auroras bureais mais intensas e essa é a única forma que vai atingir a população. Apesar de dos tripulantes da Estação Espacial estarem a salvos, os satélites, as comunicações e aeronaves podem sofrer algum dano, mas nada sério.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

"PUC is hard because it feels like highschool"

Bom pessoal, sempre achei que o problema educacional brasileiro não é uma problema em nosso sistema educional, e sim um problema cultural. Isso ficou bem claro com a declaração de uma estudante norte-americana que faz intercâmbio aqui no brasil. Uma aluna de Princeton chamada Flora Thomson-Devaux, que estuda Português e Espanhol, veio ao Brasil, na PUC-Rio, com objetivo de estudar um pouco da música popular brasileira dos anos 20. Em meados de Setembro de 2011, Flora, inconformada com as cenas presenciadas em sala de aula, acabou desabafando um seu blog da Revista Piauí, e acabou gerando um mal-estar entre o meio acadêmico brasileiro. Em seu blog, ela conta que a "PUC é mais difícil porque para colégio", mas as palavras da estudante não se deve aplicar apenas aos alunos da PUC, mas a todos os universitários brasileiros. Seja qual for a sua universidade, é difícil não se identificar com o quadro pintato por Flora: alunos desinteressados, desmotivados, e acima de tudo, descompromissados com o próprio ensino.

Se você não leu o texto, aqui vai:
I have a confession to make. PUC is harder than Princeton.
Maybe not in terms of workload, or reading difficulty, or even the fact that all my classes are in Portuguese. PUC is hard because it feels like high school. I know that it’s only been two years, but I’d completely forgotten what it was like to be in a classroom and feel that nobody wanted to be there. “You have the right to miss up to 25% of the classes,” one professor explained wearily as students texted in the back of the room. “If you copy from Wikipedia on your midterm, we will find out,” said another. At one point during a Brazilian literature course, the professor was resolutely talking over at least 3 different whispered conversations; in a 4-person history seminar, the benevolent old professor actually had to shush 50% of the class.
PUC is hard to deal with because people don’t seem to care about the classes, or know why they’re there. All right, that’s not true of everyone. The four of us were talking before the history seminar, and one of the students is working 10 hours a night while writing his thesis because he has a one-year-old daughter. A rare few seem genuinely excited about the courses.
But often even I can’t understand why. I’ve witnessed professors come into class and spend the entire time reading out loud. I don’t mean reading prepared notes, I mean repeating the assigned text and occasionally elaborating. My course on Poverty and Social Inequality had a lively discussion the other day, but that’s only because everyone was complaining about the cost of living in Rio. (If there’s one thing Brazilians love, it’s complaining about food prices. Seriously. I swear, I can walk up to any carioca and whine about how much cheese costs at Zona Sul, and we can keep going like that for at least half an hour. Instant friendship.)
“Oh, you should be fine,” one PUC student said when I listed the courses I was planning to take. “Those are all in humanities. So pretty much you just have to show up to a few classes and then do all the readings right before the exam.” I laughed nervously, hoping he was kidding, but that doesn’t appear to be the case.
I might have been under incredible stress at Princeton, reading and writing at least 10 times more, but I thrived on my work. And so did most everyone around me. I’d come out of a really provocative seminar discussion walking on air; here, I have to show up to class, sit for 2 hours, and get my name checked off on the roll. (Yes, they call roll.) Sometimes it doesn’t feel like college so much as afterschool detention. So, yes, PUC is hard.
É claro que, em termos de excelência acadêmica, Princeton provavelmente está muito à frente de qualquer universidade brasileira. Desta forma, é de se esperar algum tipo de "choque de realidade" quando um aluno vindo de Princeton decide estudar no Brasil. E é ainda pior ver que Flora não está sozinha. Vários estudantes de vários continentes acabam compartilhando da mesma impressão, alguns consideram estudar como estar em férias, como mostra reportagem https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br  e essa outra http://oglobo.globo.com/educacao.

Bom, num país onde se valoriza muito mais o futebol, carnaval, bebidas e Big Brother, os guris gastam mais tempo jogando doque estudando e as gurias perdem mais tempo em salão de beleza doque lendo um bom livro, não se pode esperar algo muito diferente disso. Como não sou capacitado para discutir esta questão mais a fundo, vou parar por aqui. Mas, ainda sim, creio ser uma ótima oportunidade para refletirmos como nós, brasileiros, valorizamos a educação de uma maneira geral.

Até.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Monstros da Física: 10 RHIC

Para melhorar nossa visão de um universo tão vasto e complexo, os cientistas estão criando ferramentas cada vez mais ambiciosas. O trabalho não é fácil. A verdadeira ciência de grandes proporções exige décadas de comprometimentos caros de diversos países. Mas os resultados são quase tão inspiradores quantos os novos mundos que essas naçoes nos ajudaram a descobrir. Segue uma lista das dez invenções mais épicas de todos os tempos (cada post será sobra uma invenção).


10 - Colisor Relativístico de Íons Pesados (RHIC)

Começando a lista pelo final, em décimo lugar está o RHIC(Relativistic Heavy Ion Collider). Quando íons de ouro se aceleram dentro do RHIC, em Long Island - NY, e colidem entre si, essas colisões podem produzir temperaturas de mais de 4x10¹² (4 trilhões) graus Celsius - tão quente que prótons e nêutrons derretem. Conforme essas partículas se desintegram, quarks e glúos, que estavam comprimidos, interagem livremente para formar um novo estado de matéria chamado quark-glúons. Com o resfriamento do material após o fim da colisão, os prótons e os nêutrons se modificam, produzindo 4.000 partículas subatômicas no processo. Utilizando o RHIC, os cientistas tentam recriar as condições existentes no primeiro milionésimo de segundo após o Big-Bang.

Para melhor entender como a matéria se desenvolveu em nosso universo, físicos no RHIC enviam átomos de ouro através de vários aceleradores, removendo seus elétrons para que se tornem íons carregados positivamente. Esses íons são lançados em dois tubos circulares e se aceleram até 99,9% da velocidade da luz antes de colidirem. Examinando os restos dessas colisões, os cientistas descobriram que partículas nesse estágio pós-Big Bang se comportam mais como um líquido em vez do gás previsto.

Atualmente, os cientistas do RHIC desenvolvem dispositivos para acelerar prótons e, mais precisamente, guiá-los para irradiar e mata tumores cancerígenos em humanos. Os engenheiros também usaram o feixe deíons pesados para perfurar buracos minúsculos em chapas de plástico, criando filtros que podem separar substâncias de nível molecular. No final  das contas, devemos ver dispositivos de armazenamento de energia mais eficientes baseados na tecnologia de eletroímãs supercondutores usada no RHIC.

Orçamento anual: US$ 160.000.000
Custo de construção: US$ 671.000.000
Funcionários: 700
Tamanho físico: 4 Km de circunferência








Fonte: Popular Science Brasil

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Tempo mundial pode mudar em 2012

Segundo bissexto
O tempo, tal como o conhecemos hoje, poderá não ser exatamente o mesmo tempo nos séculos que virão.
Tanto que os cientistas da área estão usando todo o seu tempo durante as festas de fim de ano para discutir uma nova definição da escala de tempo do mundo: o chamado Tempo Universal Coordenado (UTC).
E a principal questão em debate é o segundo bissexto - mais especificamente, a abolição do segundo bissexto.
Tempo tecnológico
Enquanto todo o mundo presta atenção aos anos bissextos, poucos sabem que uma "ajeitada" muito mais frequente no tempo, mas muito mais irregular, é feita constantemente.
Uma mudança que é essencial para manter o bom funcionamento dos sistemas de GPS, das telecomunicações, e até dos arquivos que você transfere pela internet.
O segundo bissexto surgiu no início da atual era tecnológica, em 1972. Ele é adicionado para manter a escala de tempo medida pelos relógios atômicos em fase com a escala de tempo baseada na rotação da Terra.
A razão para isto é que, enquanto os relógios atômicos, que usam as vibrações dos átomos para contar os segundos, são incrivelmente precisos, a Terra não é um cronometrista tão confiável quanto se acreditava - isto graças a uma ligeira oscilação que ela sofre conforme gira sobre seu próprio eixo:
"Desde a década de 1920 já se sabe que o movimento da Terra não é tão constante como tínhamos pensado inicialmente," explica Rory McEvoy, curador de "horologia" do observatório de Greenwich, no Reino Unido.
Essa variação natural da Terra significa que as horas medidas pelos relógios atômicos e as horas baseadas na rotação da Terra ficam cada vez mais defasadas conforme o tempo passa.
Assim, a cada poucos anos, antes que essa diferença cresça mais do que 0,9 segundo, um segundo extra - o chamado segundo bissexto - é adicionado ao tempo oficial, para colocar novamente os dois em sincronia.
"O Serviço Internacional de Rotação da Terra monitora a atividade da Terra, e eles decidem quando é apropriado adicionar um segundo bissexto em nossa escala de tempo," explica McEvoy.
Guerra do segundo
Um dos maiores problemas é que, ao contrário dos anos bissextos, os segundos bissextos não são previsíveis. Eles são erráticos, porque as oscilações da Terra - o chamado balanço de Chandler - não é regular.
Mas a tentativa de se livrar do segundo bissexto está causando um racha dentro da comunidade internacional que estuda o tempo, o que deverá ser decidido pelo voto, durante a Conferência Mundial de Radiocomunicações, da União Internacional das Telecomunicações (UIT), em janeiro de 2012, em Genebra.
Uma pesquisa informal feita pela UIT no início deste ano revelou que três países - Reino Unido, China e Canadá - são fortemente contra a alteração do sistema atual.
No entanto, 13 países, incluindo os Estados Unidos, França, Itália e Alemanha, querem uma nova escala de tempo que não tenha segundos bissextos.
Mas, com quase 200 países membros, a grande maioria deles ainda terá que revelar o que realmente pensa sobre o tempo.
O Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), em Paris, é a organização internacional de padronização que é responsável por manter o tempo do mundo.
A organização acredita que o segundo bissexto deve acabar porque esses ajustes estão se tornando cada vez mais problemáticos para sistemas que precisam de uma referência estável e contínua de tempo.
"Ele está afetando as telecomunicações, é problemático para a transferência de dados pela internet (como o Network Time Protocol, ou NTP), bem como dos serviços financeiros," diz o Dr. Arias Felicitas, diretor do BIPM.
"Outra aplicação que está sendo realmente muito, muito afetada pelo segundo bissexto, é a sincronização de tempo nos Sistemas Globais de Navegação por Satélite (GNSS). Os GNSS exigem uma sincronização de tempo perfeita - e segundos bissextos são um incômodo," completa Felicitas.
Tempos divergentes
Mas desacoplar o tempo civil da rotação da Terra também pode ter consequências a longo prazo.
"[Se você eliminar os segundos bissextos] o UTC irá se afastar continuamente do tempo baseado na rotação da Terra, fazendo-os gradualmente divergirem por uma quantidade crescente de tempo. Algo terá que ser feito para corrigir essa divergência cada vez maior," explica Peter Whibberley, cientista do Laboratório Nacional de Física do Reino Unido.
Em algumas décadas, isso equivaleria a um minuto de diferença. E, ao longo de centenas de anos, isso significaria uma diferença de uma hora entre o tempo dos relógios atômicos e a escala de tempo baseada na rotação da Terra.
Em 2004, foi proposta a ideia da troca dos segundos bissextos por um salto de uma hora, a ser feita uma vez a cada alguns poucos séculos.
Uma possível solução, se o segundo bissexto for abolido, seria atrelar essa "hora bissexta" às mudanças no horário de verão.
"Os países poderiam simplesmente acomodar a divergência não adiantando os seus relógios na primavera, apenas uma vez a cada poucos séculos, assim você altera o fuso horário em uma hora para trazer de volta tempo civil em conformidade com a rotação da Terra," propõe o Dr. Whibberley.

Fonte: Site Inovação Tecnológica

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Naves da NASA estudarão a Lua em 2012

As naves GRAIL já estão na órbita lunar para a nova missão espacial
Concepção artística de GRAIL-B realizando sua inserção na órbita lunar
A NASA começou o ano com uma nova missão espacial de exploração: as naves gêmeas GRAIL aumentarão o conhecimento humano sobre a lua e a evolução de nosso planeta.
Enquanto a GRAIL-A chegou ao seu destino no dia 1° de janeiro, a GRAIL-B conseguiu atingir a órbita lunar às 2h43 de hoje, dia 02 de janeiro de 2012. Até março, as duas GRAIL estarão em uma órbita próxima ao pólo, com uma altura de aproximadamente 55 quilômetros em relação à lua.
Durante suas missões científicas, as naves transmitirão sinais de rádio para definir precisamente a distância entre elas, já que orbitarão áreas com gravidades instáveis por causa de montanhas e crateras, e também por massas escondidas abaixo da superfície lunar.
Os cientistas traduzirão estas informações em um mapa de alta definição do campo gravitacional da lua e os dados permitirão que os cientistas compreendam o que existe abaixo da superfície lunar.
Cada nave espacial carregará uma pequena câmera chamada GRAIL MoonKAM (Moon Knowledge Acquired by Middle school students). O programa de MoonKAM é conduzido por Sally Ride, primeira mulher da América a chegar no espaço. Ela conduz o programa de forma colaborativa junto a estudantes da Universidade da Califórnia, em San Diego.
A GRAIL MoonKAM vai agregar escolas secundárias de todo o país nessa missão: milhares de estudantes do quinto ao oitavo ano vão escolher áreas na superfície lunar para estudar. Eles enviarão pedidos de imagens dessas áreas ao centro de operações da missão de MoonKAM do GRAIL, em San Diego. As imagens serão produzidas pelos satélites do GRAIL e enviadas aos estudantes.
Uma competição entre as escolas começou em outubro de 2011 para escolher novos nomes para as naves espaciais. Os escolhidos para substituírem as siglas GRAIL-A e GRAIL-B serão anunciados ainda esse mês. Sally Ride e Maria Zuber, principal exploradora da missão no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em Cambridge, vão escolher os melhores nomes.

Fonte: Popular Science Brasil